As ordens honoríficas têm a sua origem mais remota na Idade Média, nas ordens cristãs de monges cavaleiros, que eram milícias extraterritoriais e encabeçadas por um mestre; progressivamente foram perdendo autonomia e independência em favor das coroas, como sucedeu em Portugal. Igualmente as ordens de cavalaria, que ajudaram a consolidar alianças na Europa, e as mais tardias ordens de mérito, estão na génese das ordens honoríficas contemporâneas. Todas estas foram sendo esvaziadas da sua missão inicial e adquirindo um carácter honorífico a partir do final do Antigo Regime, acabando por transformar-se em ordens meramente premiais. Desde então, todas ganharam destaque com o desenvolvimento das relações diplomáticas internacionais e consolidaram-se como uma ferramenta imprescindível para reconhecer méritos e serviços a cidadãos nacionais e estrangeiros.
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Ordens Honoríficas
Introdução
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Ordem da Jarreteira (Reino Unido)
Insígnia de cavaleiro: liga (de perna)
Inglaterra, Londres, 1822-1823
Ouro, seda
61 cm × 2,4 cm / 110 g
As restantes insígnias da Ordem terão sido devolvidas à Chancelaria da Ordem após o falecimento de D. João VI
PNA, inv. 4869
©DGPC/ADF Luísa Oliveira
Inglaterra, Londres, 1822-1823
Ouro, seda
61 cm × 2,4 cm / 110 g
As restantes insígnias da Ordem terão sido devolvidas à Chancelaria da Ordem após o falecimento de D. João VI
PNA, inv. 4869
©DGPC/ADF Luísa Oliveira
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Ordem do Espírito Santo (França)
Insígnias de cavaleiro: distintivo pendente de colar França, Paris, c. 1824
Coudray
Ouro, esmalte, prata
8,6 cm × 6,1 cm (insígnia); 146 cm × 4,4 cm (colar); 475 g (insígnia e colar)
PNA, inv. 5170
©DGPC/ADF Luísa Oliveira
Coudray
Ouro, esmalte, prata
8,6 cm × 6,1 cm (insígnia); 146 cm × 4,4 cm (colar); 475 g (insígnia e colar)
PNA, inv. 5170
©DGPC/ADF Luísa Oliveira
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Ordem do Espírito Santo (França)
Insígnias de cavaleiro: placa grande de manto cerimonial
França, c. 1824
Prata
Ø 17 cm/53 g
PNA, inv. 5170/A
©DGPC/ADF Luísa Oliveira
França, c. 1824
Prata
Ø 17 cm/53 g
PNA, inv. 5170/A
©DGPC/ADF Luísa Oliveira
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Ordem de Kamehameha I (Havai)
Insígnias de grã-cruz: distintivo pendente de banda e placa
França, Paris, c. 1880
Kretly
Ouro, prata, prata dourada, esmalte, seda
10,5 cm × 5,2 cm (insígnia); Ø 8,8 cm/65g (placa)
Esta ordem foi concedida em 1881, quando Kalākaua, o rei do Havai fez uma grande viagem pelas capitais europeias, incluindo Lisboa, tendo sido então agraciado pelo rei de Portugal, com a grã-cruz da Ordem da Nossa Senhora da Conceição de Vila Viçosa
PNA, inv. 2556, 2556/A
©DGPC/ADF Luísa Oliveira
França, Paris, c. 1880
Kretly
Ouro, prata, prata dourada, esmalte, seda
10,5 cm × 5,2 cm (insígnia); Ø 8,8 cm/65g (placa)
Esta ordem foi concedida em 1881, quando Kalākaua, o rei do Havai fez uma grande viagem pelas capitais europeias, incluindo Lisboa, tendo sido então agraciado pelo rei de Portugal, com a grã-cruz da Ordem da Nossa Senhora da Conceição de Vila Viçosa
PNA, inv. 2556, 2556/A
©DGPC/ADF Luísa Oliveira
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Hábito da Ordem do Tosão de Ouro
Portugal, Lisboa, c. 1800
Carlos José van Nes ou José Luís da Silva (atrib.)
Diamantes talhe brilhante (dois dos quais cor-de-rosa), rubis, safira, ouro, prata
27 x 12,2 x 1,8 cm; 413,5 g
Encomenda do príncipe-regente D. João, futuro D. João VI (1767-1826).
PNA, inv. 4774
©DGPC/ADF Luísa Oliveira
Carlos José van Nes ou José Luís da Silva (atrib.)
Diamantes talhe brilhante (dois dos quais cor-de-rosa), rubis, safira, ouro, prata
27 x 12,2 x 1,8 cm; 413,5 g
Encomenda do príncipe-regente D. João, futuro D. João VI (1767-1826).
PNA, inv. 4774
©DGPC/ADF Luísa Oliveira
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