A baixela Germain
Testemunho único dos mais sumptuosos serviços de mesa de representação do século XVIII, a baixela encomendada pelo rei D. José I ao ourives François-Thomas Germain, em Junho de 1756, no rescaldo do Terramoto, conserva-se, quase na íntegra, no património nacional.
Concebida para servir “à francesa” como era uso nas cortes europeias de então, deveria compor sobre o “palco” da mesa, planificados e simétricos, os sucessivos conjuntos de magníficas obras de ourivesaria nas quais eram apresentadas as múltiplas iguarias: as Cobertas.
Sob a atuação coordenada de dezenas de criados “peritos em pôr e tirar Cobertas”, estas sucediam-se nos quatro tempos de um banquete, determinadas por uma estrita ordem de consumo dos alimentos: primeiro os “cozidos”, depois os “assados”, os “entremezes” e, por fim, o “Doce”.
Grande abertura do banquete, a Primeira Coberta surpreendia, exibindo as peças de maior prestígio que prendiam o olhar em formas, ornamentos e perspetivas. Ponto chave, no final, a Quarta Coberta era ocasião de criativas composições ao centro da mesa e exporia nesta baixela grupos escultóricos em prata, verdadeiro monumento de glorificação do monarca que não chegou a ser finalizado.
Concebida para servir “à francesa” como era uso nas cortes europeias de então, deveria compor sobre o “palco” da mesa, planificados e simétricos, os sucessivos conjuntos de magníficas obras de ourivesaria nas quais eram apresentadas as múltiplas iguarias: as Cobertas.
Sob a atuação coordenada de dezenas de criados “peritos em pôr e tirar Cobertas”, estas sucediam-se nos quatro tempos de um banquete, determinadas por uma estrita ordem de consumo dos alimentos: primeiro os “cozidos”, depois os “assados”, os “entremezes” e, por fim, o “Doce”.
Grande abertura do banquete, a Primeira Coberta surpreendia, exibindo as peças de maior prestígio que prendiam o olhar em formas, ornamentos e perspetivas. Ponto chave, no final, a Quarta Coberta era ocasião de criativas composições ao centro da mesa e exporia nesta baixela grupos escultóricos em prata, verdadeiro monumento de glorificação do monarca que não chegou a ser finalizado.